terça-feira, 30 de outubro de 2012

Seção 1 - O Amor Fraternal



 O amor Fraternal

O amor fraternal, ou seja, o amor entre irmãos, entre nós uns pelos outros, é reflexo do incondicional amor de Deus por nós. Jesus nos deu o grande mandamento do Evangelho: 

“Amarás teu próximo como a ti mesmo”.  (Mateus 22, 39)

Deus é amor (1 João  4,8) e se importa conosco, independente de nossas misérias e fraquezas. Como somos seus filhos, temos em nós a essência e a necessidade de amar e ser amado. No entanto, com a banalização do amor por muitos, surge um sentimento de abandono, que traz como consequência  a ausência de compreensão pelas diferenças e limites com o outro.

Deus, ciente da necessidade do bom convívio de seus filhos, nos revela um 
“manual” de vida cristã: 

“O amor seja sincero. Socorrei às necessidades dos fiéis. Esmerai-vos na prática da hospitalidade. Abençoai os que vos perseguem; abençoai-os, e não os praguejeis. Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram. Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos”.  (Romanos 12: 9 e 13-16)  

        Muitas vezes, viver em sociedade não é fácil, pois quando agimos de forma correta, é como andássemos na “contramão” do mundo. Mas, precisamos abençoar quem nos persegue, viver em boa harmonia uns com os outros, baixar nossa autossuficiência, sermos humildes.
Hoje, a falta de respeito com o próximo, a vingança e o rancor, transformaram-se em atitudes e sentimentos válidos. A falta de amor e caridade com o próximo está acabando com a humanidade. Jesus nos alertou para esses tempos:

“A maldade se espalhará tanto que o amor de muitos esfriará”. (Mt 24,12)

Um poderoso tonificante na qualidade de vida fraterna se encontra na vida de oração. Quem ora, inclina-se a amar a Deus e seu próximo. Aprende, através do próprio Deus, que conviver com as diferenças nem sempre é fácil, mas a busca pela santidade encontra-se também na busca pela superação desse desafio. 
 A prática do amor pelo outro pode revolucionar o mundo. Mas precisamos começar pelos mais próximos de nós, com aqueles que convivemos: familiares, amigos, colegas de trabalho. Seja com um abraço, um sorriso; seja compreendendo a dor do outro e sua limitação, seja praticando o perdão, a paciência. O homem tem necessidade desse amor que revoluciona. Já dizia uma música: “Há um céu que começa em cada um de nós”.

“O amor Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1Coríntios 13:7)

Convido você a propagar esse amor. Amor que compreende, que traz paz e promove uma revolução. Amar como Deus nos ama, a ponto de dar seu filho único para que tenhamos vida.

"Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3,16)



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